O nosso queridinho Google vai a tribunal dia 13.09.2023 Terça por ser acusado de práticas de monopólio
com o seu motor de busca.
Sem ter muito o que fazer neste dia e ao que perece ser uma série de perseguição do governo norte-americano as multimilionárias gigantes de tecnologia, que desta vez quem levou a prenda foi o Google.
Sem gritar, “BINGO“.
Os argumentos iniciam com a acusação de monopólio da própria ‘internet’, com práticas de anti concorrenciais; somando dois processos diferentes, promovidos pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América e pelo estado do Colorado, foram unidos num só, e juntam 52 estados e territórios norte-americanos – sem o Alabama, mas com o Distrito de Colúmbia (a capital), Guam e Porto Rico na lista.
Lista de supostas acusações:
Abuso de posição dominante, para manter um monopólio de poder, violando as regras de concorrência.
O Departamento de Justiça dos USA acusou o Google de abusar da sua posição dominante no mercado dos motores de busca para manter um monopólio e violar as regras da concorrência. O departamento alega que o Google pretendia que estes acordos fossem “exclusivos”, negando aos rivais o acesso a consultas de pesquisa e cliques, garantindo assim o seu domínio de mercado.
Outra acusação, um tanto secundária, é que o Google não disponibiliza certas funcionalidades da ferramenta de marketing de busca para o Bing da Microsoft, dando ao Google uma vantagem injusta, só por que o Bing é concorrência. Quando instalamos o Edge e ele tenta nos persuadir a não instalar o navegador do Google é o que?.
De acordo com o governo dos EUA, a Google detinha uma quota de mercado de 90% nos USA em 2021. Os acordos entre o Google e outras empresas geram milhares de pesquisas no Google todos os dias, resultando em menos escolha para os consumidores e potencialmente sufocando a inovação; nada tem a ver com o trabalho evolutivo feito dês da sua fundação em 1998.
Observe que as informações fornecidas são baseadas em alegações feitas pelo Departamento de Justiça dos EUA e pelo governo dos USA. O julgamento está em andamento e o resultado final ainda não foi determinado.
Parece que em algum ponto da história, ser líder por que ninguém mais consegue fazer igual, ou melhor, passa a ser crime, ser competente como empresa, vai trazer problemas a qualquer um. Crescer e dominar mesmo nestes aspectos se prova ser um dos medos de quem se o seu potencial. Qualquer um quer ser o maior no que se propõe e sim pode chegar a um ponto em que ninguém chegam onde estas, então o supremo tribunal diz que vais ter que dividir a empresa em subsidiárias, vai ser engraçado, um buscador do Google para cada assunto?
No paredão de fuzilamento já passou o Microsoft, tendo na mira agora Google, Meta por monopólio em vendas dentro do Facebook, Instagram e WhatsApp, Amazon com riscos graves de ser processada na sua plataforma de compras online no serviço Prime, Apple tendo as suas regras de política investigadas em relação à App Store, se estas prejudicam de alguma forma a concorrência.
